domingo, 29 de novembro de 2009

O côncavo e o convexo



“O amor real é, não finge; ele simplesmente é. O amor banal é açucarado, meloso, pegajoso, chato – mais conhecido como amor piegas. Ele é enjoativo, nauseante. O amor banal alimenta somente o seu ego, o amor real alimenta sua alma. O verdadeiro amor nunca espera recompensa nem agradecimento. O amor real não faz expectativa. E não se pode satisfazer o amor banal, pois ele está tão enraizado na expectativa que, não importa o que se faça, sempre parece pouco. Sua expectativa é enorme e ninguém pode satisfazê-la. Assim como, o amor banal sempre traz frustração, o amor real sempre traz satisfação. Ame, mas não se torne um escravo da pessoa amada. Ame sem apego, ame pelo amor e não por carência. Quando não está apegado à pessoa, o amor atinge seu patamar mais elevado. O amor banal é um outro nome para o apego; o amor real é o próprio desapego. O amor banal mostra muita ansiedade, ele está sempre ansioso. E esta é a grande diferença: o amor real nunca é ansioso e sempre é atencioso.”


(Por Dr. Luiz Ainbinder )

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